
Era uma noite fria em Trinnity, as ruas estavam quase vazias, apenas uma ou outra pessoa seguindo rumo a suas casas, eu vagava sozinho sem rumo algum para tomar, apenas a procura de saciar a sede que sentia...
Quando virei uma esquina qualquer, dei de cara com uma moça, loira, seus cabelos eram compridos e se esparramavam sobre o vestido vermelho, que se ajustava muito bem ao seu corpo de ninfa. Ela estava no ponto à espera de um ônibus. Achei engraçado o fato de ela estar justo lá, esperando um ônibus, que com certeza nunca chegaria. Pois, depois da meia noite, Trinnity não funcionava para os mortais, mortais como aquela bela, que estava de costas para mim.
Ela era mais que perfeita para saciar a sede que eu sentia... Aproximei-me dela, me fazendo de distraído, e sem querer... Quer dizer, e por querer, esbarrei nela que se assustou.
__Oh! Desculpe-me moça, eu perdi o equilíbrio, e...__disse eu, mas ela me interrompeu antes que pudesse completar minhas desculpas.
__Não foi nada. Você tem fogo?__ela me perguntou exibindo um cigarro.
Atenciosamente retirei um isqueiro do bolso, e acendi seu cigarro. Após dar a primeira baforada, a moça me perguntou.
__O que um moço jovem, e tão sexy, está fazendo vagando por ruas malditas como essa?
Aquela indireta me fez sorrir de forma maliciosa. E encarando-na nos olhos, eu respondi.
__Nada! Mas eu é quem iria fazer essa pergunta. Mas já que você a fez por mim, eu lhe pergunto. Qual o seu nome?
Ela me estendeu sua delicada mão esquerda, e respondeu.
__Sou Madalena. E qual o seu?
Peguei sua mão, beijei, e respondi.
__Prazer Madalena. Sou Vlad, Conde Vlad.
__Oras! Sinto-me honrada, por está diante de um conde. Mas você ainda não me respondeu. O que faz vagando, justo um homem com o sua patente, por ruas malditas como essa? Depois da meia noite!
__Estou pensando, em como minha vida foi chata.
Ela deu uma última baforada no cigarro, e o atirou longe, fazendo faíscas seguirem a bituca, que se chocou contra o chão três vezes, antes de parar em um local fixo.
Tornei a olhar para a cara de Madalena, que me perguntou.
__E agora, a sua vida por acaso está menos chata?
Olhei para o chão, a procura de uma resposta que não a assustasse. Quando me voltei pra ela, eu respondi.
__Sim, uma pessoa mudou minha vida.
__E quem seria essa pessoa?__ela me perguntou, dando dois passos em minha direção.
O perfume dela era embriagador, e os seus olhos verdes obrigavam qualquer um a revelar seus segredos. Mas espera aí, eu é quem sou o vampiro aqui, ela é apenas uma mortal...
Meus pensamentos se tornaram confusos naquele momento, mas me mantive centrado na conversa.
__É passado... Mas você já me fez um monte de perguntas, enquanto eu apenas lhe fiz apenas uma.
Ela sorriu docilmente, e disse.
__Então, faça as suas perguntas, que eu responderei com todo o prazer. Mas, nós voltaremos a essa minha última pergunta, que não teve uma resposta completa.
__Ok! Então lá vai a primeira. Por que você está parada em um ponto de ônibus, a essa hora, sendo que não há ônibus depois da meia-noite, aqui em Trinnity?
__Estava esperando uma pessoa.
Ela olhou para o outro lado da rua, na direção da entrada de um prédio tão cinzento quanto aquela cidade.
__E essa pessoa apareceu?__perguntei distraído, por estar olhando na mesma direção que ela.
__Sim, ele está na minha frente nesse exato momento.
Engoli seco dessa vez. Pois como assim, era eu?
__Do que você está falando? Por acaso a pessoa sou eu?__perguntei nervoso.
__Sim meu amor. Vejo que você não é tão lento quanto parece. E além disso, eu sei o que você é, e por que vagas pelas ruas sem rumo.
Fiquei sério, e perguntei agora aflito.
__O que eu sou, e porque eu vagava sem rumo pelas ruas?
Ela tornou a sorrir para mim, exibindo seus dentes brancos cintilantes.
__Você é um vampiro, e vagava sem rumo à procura de uma vítima, para poder saciar sua sede.__ela afastou uma pedrinha no chão, com o bico de seu salto 15 vermelho, e prosseguiu.__E creio que há um minuto atrás, essa vítima seria eu.
Levei as mãos ao alto, e bati com tudo contra minhas coxas, e perguntei decepcionado.
__Como você sabe? Foram as minhas mãos frias, ou o meu semblante sem vida?
__Nem um, e nem outro meu bem. Eu apenas sei, e não precisa ficar nervoso comigo, pois eu não farei nada contra seu ser, e como eu sei, você não tentará nada contra o meu.
Fiquei intrigado com o que ela me disse, então resolvi escutá-la.
Vendo que eu a queria escutar, ela prosseguiu.
__Agora que você sabe um pouco de mim. Eu quero uma resposta concreta sobre a minha última pergunta feita.
__A que eu disse que era passado?
Agora ela me encarava séria, e respondeu apenas com aceno positivo de cabeça.
Olhei para o chão, e mais uma vez eu tentei procurar palavras a serem ditas...
__O nome dela era Vick, Victória.__eu comecei.__Ela era maravilhosa, eram meados do século quinze, nós fomos criados juntos, morávamos no mesmo vilarejo... que foi queimado pelo exército de Drácula, um guerreiro cruel, que matava por prazer, e ainda mais com um sorriso macabro estampado no rosto.__aquelas lembranças, eram uma tortura para mim, mas eu prossegui firme.__Após a destruição do vilarejo, minha família e a família de Vick tiveram que se separar, foi aí que eu jurei a ela que nunca a esqueceria, e que em breve eu a buscaria. Um ano se passou, e fui cumprir com minha promessa, fui buscá-la como o prometido, mas quando cheguei, seus pais me disseram que eles haviam mandado ela para um convento, para que não ficasse junto de mim...
Fiquei furioso com o que eles me disseram, e após sair da casa deles, resolvi ir ver Vick em sua prisão...
Quando cheguei no convento, Vick me receberá de braços abertos, mas vi que ela estava abatida, e quando nos abraçamos, a madre superiora nos repreendeu com o olhar severo, como se um mísero abraço fosse algo profano, mas mesmo assim, a madre nos deixou a sós para conversamos mais à vontade. Ela tomou minhas mãos junto s suas, e olhou nos meus olhos, seus olhos azuis, me revelaram a profunda tristeza que ela estava sentindo naquele momento, eu não aguentei, e acabei deixando uma lágrima escapar, ela deslizou quente sobre minha face. A mão de Vick, como sempre compreensiva, enxugou minha lágrima e disse que não queria me ver daquele jeito, porque, eu iria conhecer uma pessoa melhor que ela, e que iria amar-me tanto como ela me amou.
A loira à minha frente estava apreciando suas unhas vermelhas e cumpridas, no momento em que eu parei de falar.
__O que foi?__perguntou ela, levantado os olhos verdes das unhas, e olhando pra mim.
__Nada!__respondi enérgico.
__Pode continuar que eu estou ouvindo.__disse ela, que continuou apreciando as unhas.
Então eu continuei, minha mente voltou outra vez séculos antes...
__Após aquelas palavras de Victória, resolvi ir para nunca mais voltar, mas no meio do caminho, não contive a emoção, comecei a chorar, desci de meu cavalo que se chamava Pegazos, e comecei a atirar pedras para longe praguejando contra Deus e o mundo, depois que minha raiva passou, refleti melhor sobre o que disse de cabeça quente, pedi perdão a Deus, mas não para o mundo.
Quando voltei ao meu vilarejo, resolvi pedir ajuda a um amigo meu, que ironicamente só aparecia à noite. Seu nome era Nicolas, pelo o menos era assim que ele se apresentava a mim, ele era um homem muito sábio, me dava conselhos, que eu seguia a risca. Ele apoiou meu plano.
Naquela mesma noite, voltei ao convento acompanhado de Nicolas, de um jeito que eu desconhecia na época, ele descobriu qual era o quarto de minha amada. Se eu soubesse o que ele ia fazer com ela, eu nunca teria tirado ela daquele convento, nunca...
Comecei a chorar, Madalena percebeu, e se aproximou acolhedoramente de mim, e disse.
__Sei que é duro, mas prossiga por favor.
Me senti um tolo, por estar agindo daquela forma, pois um vampiro da minha idade chorando...
Então prossegui.
Subi até seu quarto que ficava em uma torre alta, tive muitas dificuldades em relação à subida, mas o meu amigo, Nicolas, que vinha logo atrás de mim, não parecia ter nenhum problema... muito pelo contrário, ele até parecia um escalador profissional desse século.
Assim, quando cheguei nos aposentos de minha amada, ela se assustou, e quase deu um grito, mas se conteve. Ela esqueceu quem era, e veio ao meu encontro me abraçando e me beijando nos lábios. Nicolas entrou logo atrás de mim, olhou para todos os cantos do quarto como se verificasse o local.
Após aquele beijo, eu disse a ela, tomando suas pequenas e delicadas mãos.
__Fuja comigo, Vick. Para nunca mais voltar.
Com lágrimas nos olhos, minha amada aceitou...
Foi tudo muito rápido, corremos em direção à janela, e lá Nicolas me ajudou com Vick, que ficou com muito medo de descer, confesso que também fiquei, mas contive meus nervos, para dar uma força emocional a mais para ela...
Vi que o sol já cortava a linha do horizonte, quando pisamos em terra firme. Nós nos beijamos apaixonadamente mais uma vez... quando olhei pra trás, a procura de Nicolas, não mais o encontrei.
Então, Vick e eu montamos na garupa do cavalo, e seguimos rumo a uma nova vida. O cavalo percorria aquela estrada íngreme, e eu apreciava os primeiros raios do romper da aurora, Victória com seus braços envolvidos sobre meu corpo, alisando os pelos de meu peito por dentro da camisa, que se encontrava semi-aberta. Fomos para o meio da floresta, local que sei que poucos ousavam pisar, lá havia uma cabana abandonada, onde passamos a noite. Fizemos amor naquele lugar, quando deu meia noite, Nicolas apareceu, não sei como ele conseguiu localizar o nosso paradeiro, mas lá estava ele, eu estava muito grato pelo o que ele fez...
A loira continuava ouvindo minha trágica história, quando de repente eu parei, mais uma vez do nada.
__O que houve?__ela me perguntou aflita com a história.
__Eu não consigo mais.__disse-lhe eu.
__Consegue sim.__apoiou-me ela, outra vez.
Sentindo firmeza naquele apoio, decidi prosseguir.
__...eu estava muito grato pelo o que ele fez, mas ele tinha um brilho estranho no olhar, ignorei aquele brilho, e o abracei, ele apenas deu um leve e frio tapinha em minhas costas, e me deixou de lado, indo em direção a Vick, que parecia estar sendo hipnotizada por ele. Estranhando o jeito dos dois, eu perguntei o que estava havendo, mas nenhum dos dois me respondeu. Vick que estava apenas enrolada nos lençóis, em que nós dois tínhamos acabado de fazer amor, se levantou deixando os panos escorregarem por seu corpo nu e branco. Fiquei sem jeito, mas Nicolas não parava de olhar para Vick, e Vick não parava de olhar para Nicolas. Foi então que vi que as unhas de Nicolas se tornaram pretas e afiadas, diante de meus olhos. Em um movimento rápido, ele tomou minha amada em seus braços, e dilacerou seu pescoço. Fiquei sem ação, meus pés pareciam pesar toneladas, eu estava aterrorizado, pois aquele que eu julgara ser meu amigo, na verdade era um monstro. De repente ele deixou o corpo de Vick cair no chão, e olhando para mim, com aqueles olhos cor de brasa, aquela boca escorrendo o sangue de Victoria, ele disse.
__Calma, você não se penalizará por muito tempo a respeito de sua amada, eu vou acabar com você também.
Desfaleci na hora...
Acordei dias depois, minha vista estava turva, e um cheiro horrível de podridão se apossava de minhas narinas, me sentei esperando que a tontura passasse, estava com sede, mas não era uma sede normal, sede de água, minha sede era diferente, e eu não estava conseguindo distinguir do que.
Olhei ao redor, quando meu olhar pousou em um canto qualquer da cabana, fiquei aterrorizado em encontrar o corpo sem vida e em decomposição, de minha amada Victória...
Estava tão aterrorizado e fraco, que tornei a desmaiar...
Quando voltei a abrir os olhos, a primeira coisa que vi foi Nicolas que me fitava. Após retomar consciência de tudo que havia acontecido, não pensei duas vezes, avancei sobre ele, com uma força que não sei de onde tirei. Ele se desviava de meus golpes com uma agilidade sobre-humana, quanto mais eu tentava atingi-lo, mais ele se desviava, e ria de mim, de repente com uma força descomunal, aquele monstro pegou um de meus braços e torceu, a dor foi tão intensa, que me ajoelhei voluntariamente aos seus pés.
__Chega de teatro, Vlad.__disse-me ele, que pegou um cálice de ouro, que havia ao seu lado em um móvel velho, e disse me entregando o objeto.__Beba! Isso vai fazer com que todas as dores de seu corpo passem.
Peguei o cálice com ódio, quando olhei pra dentro dele, vi que havia um liquido vermelho e espesso, que tinha um cheiro forte, de sangue.
Não sei o que deu em mim, eu até pensei em recusar, e atirar aquilo longe, mas um desejo que até aquele momento me era desconhecido, me obrigou a beber aquele líquido espesso, que tinha um sabor inigualável.
A dor de meu braço passou, e a de todo o resto de meu corpo.
__Eu achei que você não ia se transformar, mas vejo que me encanei redondamente.__disse ele.
__Do que você tá falando, desgraçado?__perguntei, atirando o cálice pra longe.
__Você ainda não percebeu, meu caro, eu sou um vampiro, você é um vampiro, nós somos vampiros.
__O que raios é vampiro?__perguntei confuso, mas furioso.
__Vejo que você ainda é muito inocente meu caro. Um vampiro, é um ser que vive eternamente, e que se alimenta de sangue, de preferência humano.
Fiquei aterrorizado com tal revelação, mas ele ignorou meus sentimentos e disse.
__E desculpe-me a minha falta de atenção, pois eu ainda não me apresentei formalmente. Eu não me chamo Nicolas, sou Alex.__disse ele, se reverenciando a mim...
Fui descobrindo com o decorrer das horas e dos dias, minhas forças e minhas fraquezas, não tendo muitas alternativas, tive que me aliar ao inimigo...
Após terminar minha narrativa, Madalena pegou mais um cigarro, e mais uma vez me pediu o isqueiro emprestado. Após acender o cigarro e repetir o ritual da baforada, ela se manifestou para falar.
__História linda. Daria pra escrever um livro, sobre quando você ainda era vivo.
__Legal! Eu já contei minha história, agora é hora de você contar-me a sua.
__Ok, mas você tem certeza que quer ouvir a história de uma loira solitária, de apenas vinte e quatro anos de idade?
Respondi com um aceno positivo de cabeça.
__Pois bem. Eu fui casada com um homem, mais velho que eu, ele tinha quarenta e oito anos, enquanto que eu apenas, como já citei, vinte e quatro. Ele era muito bom para mim,
mas não me satisfazia sexualmente com ele, logo uma loira fogosa como eu, tinha de arranjar alguém que fizesse o que meu amado Rodolfo não fazia. Foi ai que conheci Charles. Charles era casado, ele tinha uma linda esposa, e um casal de filhos, um menino de cinco anos e uma menina de apenas três meses de vida, na época.
Nós marcávamos a qualquer hora do dia ou da noite para nos encontrar, nós nos
encontrávamos em um apartamento que ficava bem aí, nesse prédio cinzento a nossa frente.__disse ela, levando delicadamente seu rosto na direção, do prédio em frente ao ponto, e prosseguiu.__ Pois bem, foi em uma noite fria e tenebrosa como essa, que Charles sugeriu que a gente saísse, ele adorava emoções.__ela pousou o olhar em ponto qualquer no nada, e prosseguiu.__Mas ele não compareceu ao encontro, triste e irritada com o bolo que ele me deu, saí de nosso pequeno esconderijo, e fui esperar um ônibus, pois eu não podia chamar meu motorista, eu não confiava muito nele, e mesmo por que meu marido poderia desconfiar.
Então fiquei sentada à espera de um ônibus bem aqui nesse ponto, onde estava esperando por você, nessa mesma hora. Estava tão nervosa que acabei por me esquecer que depois da meia-noite, o sistema de transporte da cidade não funciona, é como dizem, Trinnity não funciona para os mortais, após o soar das doze badaladas do relógio da catedral.
Sabe! Eu usava essa mesma roupa naquele dia. Estava distraída quando de repente, uma mão forte e armada foi envolvida sobre meu pescoço, as mãos eram de um marginal qualquer, e a arma era uma pequena e afiada faca que estava de encontro ao meu delicado pescoço. O bandido disse que era pra e ficar quieta, pois se eu não fizesse escândalo, ele não me machucaria. Com muito medo daquela lâmina, obedeci às ordens dele, que de uma vez só, rasgou meu vestido, e começou a passar suas ásperas e imundas mãos sobre meu corpo, me debati um pouco, mas do nada ele sacou uma arma na direção de minha cabeça e disse, “fique quieta loira vagabunda, se não, eu esvazio o tambor dessa arma na sua cabeça”, eu só pedia a Deus que ele me ajudasse, mas infelizmente, aquele não era o meu dia.__ela deu as costas a mim, e fitou o céu um pouco, antes de concluir.__Além de eu ter levado um bolo do meu amante, eu fui abusada sexualmente por um maníaco, que veio não sei de onde. E antes de ele partir, satisfeito com a transa, ele apertou acidentalmente o gatilho do revolver, que disparou contra meu olho esquerdo.
Quando ela se virou outra vez, vi que seu vestido lindo e deslumbrante de repente se tornara trapos rasgados e imundos, três de suas maravilhosas unhas estavam quebradas e em carne viva, a maquiagem de seu olho direito estava totalmente borrada e manchada de sangue, e seu olho esquerdo já não existia mais, porque, aquele lado de sua cabeça estava totalmente dilacerado, por ter sido atingido por uma bala, de uma calibre trinta e oito ...
Por incrível que pareça, não senti medo, apenas fiquei impressionado com a cena, mas logo eu disse, abaixando a cabeça e sorrindo.
__Trinnity, a cidade em que tudo pode acontecer. Não é, moça?__eu disse a ela.
Quando tornei a erguer a cabeça, ela havia desaparecido...
Olhei para o isqueiro que se encontrava em minhas mãos, e disse pra mim mesmo.
__Bom, pelo o menos desabafei com ela...
E desde esse dia, eu passo nesse mesmo ponto de ônibus, para me encontrar com minha mais nova amiga, a loira de vermelho. Até porque eu também não sou um ser plenamente vivente...
O desfecho final, foi bem legal, arrepiei...
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